“Chamo-me Alexandrina Maria da Costa, nasci na freguesia de Balasar, concelho de Póvoa de Varzim, distrito do Porto, no dia 30 de março de 1905, numa quarta feira de trevas (quarta feira da semana santa) e fui baptizada a 2 de abril do mesmo ano, era então sábado de Aleluia”. Assim Alexandrina inicia a sua autobiografia. Ela escreve 1905, mas nasceu no ano 1904. Coincidência feliz. Faz 120 anos no sábado de Aleluia!

Nasceu numa família simples e humilde. Quem virá a ser menina? Não teve um velho Simeão para profetizar a sua vida. Esta menina cresceu e tornou-se grande aos olhos de Deus e da Humanidade. Abriu o seu coração a Deus. Escolhe Jesus como Esposo. Oferece-se como vítima pela salvação das Almas. Deus confiou-lhe uma grande mensagem e missão. Foi fiel ao seu Esposo e Senhor. Como Nossa Senhora, a Mãezinha, Alexandrina pode dizer: A minha alma glorifica o Senhor. O Senhor fez em mim grandes maravilhas!

Alexandrina não morreu. Continua viva no meio de nós. Milhares de pessoas, do norte e do sul, do ocidente e do oriente, continuam a vir ao encontro de Alexandrina. No seu quarto e no seu túmulo ajoelham, rezam e escutam a sua voz. Regressam com esperança e confiantes na sua oração. Alexandrina, à porta do Céu com o seu sorriso maravilhoso, continua a derramar graças e bênçãos sobre esta humanidade tão carente.

Obrigado, Alexandrina.

Parabéns, Alexandrina!

Consagração a Jesus Eucaristia

«Ó meu querido Jesus, eu me uno em espírito, neste momento e desde este momento para sempre, a todas as santas Hóstias da Terra, em cada lugar onde habitais sacramentado. Ai, quero passar todos os momentos da minha vida, constantemente, de dia e de noite, alegre ou triste, só ou acompanhada, sempre a consolar-Vos, a adorar-Vos, a amar-Vos, a louvar-Vos e glorificar-Vos.

Ó meu Jesus, eu queria tantos atos de amor meus, constantemente a cair sobre Vós, de dia e de noite, como chuva miudinha cai do céu para a terra num dia de inverno. Não queria só meus, mas de todos os corações de todas as criaturas do mundo inteiro!… Oh! Como eu Vos queria amar e ver amado por todos! Vede, Jesus, os meus desejos e aceitai-mos já, como se eu Vos amasse”.

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